Setenta e seis segundos deliciosos.

Eu mal acreditei quando vi, mas ainda bem que era verdade. Podia não parecer muito, mas setenta e seis segundos eram mais do que o suficiente para eu me perder nas curvas daquele homem deliciosamente proibido. Eu o conhecia há algum tempo, mas nunca havia sentido tanta atração como naquele momento. Sua pele era morena, de dar inveja em qualquer um, e seus olhos escuros eram tão penetrantes que me faziam derreter instantaneamente. Seu sorriso malicioso deixava transparecer todo o seu desejo e eu me sentia cada vez mais excitada a cada segundo que passava. Não demorou muito para que nossos corpos estivessem colados um ao outro, nossas respirações ofegantes se misturando em um misto de desejo e prazer. Seus lábios macios e carnudos exploravam cada canto da minha boca, enquanto suas mãos habilidosas percorriam cada centímetro do meu corpo, me deixando completamente rendida. Não me importava mais quem estava ao nosso redor, eu só queria aquele homem comigo naquele momento. E ele também parecia não se importar com mais nada, apenas em me fazer sentir prazer da forma mais intensa possível. Ele me empurrou contra a parede, seus beijos se tornando cada vez mais intensos e ferozes. Eu agarrei sua camisa, rasgando-a sem pensar, ansiosa por ter aquele corpo suado e musculoso entre minhas pernas. Sem cerimônia, ele me levantou e me colocou em cima da mesa, arrastando minhas roupas e as suas para fora do caminho. Seu membro já duro me fez gemer de expectativa, enquanto ele me penetrava com força e vigor. Nossos corpos se moviam em sincronia, nossos gemidos ecoando por todo o ambiente. Não nos importávamos se alguém pudesse nos ouvir, só queríamos aproveitar aqueles setenta e seis segundos de puro tesão. Eu me contorcia sob seus toques, sentindo cada vez mais próximo o meu orgasmo. E ele parecia estar no mesmo caminho, seus movimentos mais rápidos e desesperados. Quando finalmente chegamos ao clímax juntos, eu o apertei com força contra mim, me entregando completamente à explosão de prazer que nos invadiu. Foram setenta e seis segundos de êxtase absoluto, que pareciam durar uma eternidade. Nosso suor se misturava e nossos corpos tremiam de exaustão, mas não conseguíamos ficar longe um do outro. Ali, naquela mesa, tínhamos descoberto uma conexão que ia além do físico, era algo animal e intenso, que nos consumia por inteiro. Depois daqueles setenta e seis segundos, fomos inundados por uma sensação de paz e saciedade. Nos vestimos lentamente, compartilhando beijos e carícias enquanto o mundo lá fora parecia não existir. Eu sabia que talvez nunca mais teríamos aquela oportunidade, mas aqueles setenta e seis segundos ficariam gravados em minha memória para sempre, como os momentos mais ardentes e inebriantes que já vivi. E assim, nos despedimos com um último beijo, sabendo que aquele encontro havia sido único e inesquecível. Mas, quem sabe, talvez em algum momento no futuro, teríamos outra chance de viver setenta e seis segundos deliciosos juntos outra vez. E eu estaria completamente disposta a me entregar a ele novamente, sem hesitar.