Masturbar-se. Ejacular 5 minutos.

Cinco minutos. Parecia pouco tempo, mas para Julio, era o suficiente para realizar seu ritual diário: masturbar-se e ejacular. Ele era um homem comum, na casa dos trinta anos, aparentemente tranquilo e reservado. No entanto, por trás de sua aparência comum, havia uma sede insaciável por prazer e luxúria. Julio trabalhava em um escritório e tinha uma rotina bastante entediante. Por isso, encontrava na masturbação uma forma de fugir da monotonia de sua vida. Para ele, não havia nada mais excitante do que se permitir aproveitar do próprio corpo e atingir o clímax em apenas cinco minutos. Todos os dias, no mesmo horário, ele trancava a porta do banheiro do escritório e abria seu laptop. A cena que se seguia era digna de um filme pornô. Com sua calça abaixada até os tornozelos, Julio pegava firme em seu pênis já ereto e começava a masturbação frenética. Seus gemidos e suspiros eram abafados pelo barulho dos chuveiros ao fundo, mas isso não importava. O importante era o prazer que ele sentia ao se tocar e imaginar diversas situações eróticas em sua mente. Julio era viciado em pornografia e tinha uma coleção imensa de vídeos e revistas em seu computador. Ele se excitava facilmente e não demorava muito para chegar ao orgasmo. Seus dedos habilidosos acariciavam seu pênis com força, enquanto sua outra mão apertava seus mamilos sensíveis. Não havia limites para suas fantasias. Ele podia se imaginar em uma orgia com várias mulheres, ou então sendo dominado por uma delas. Julio gostava de experimentar coisas novas, mesmo que apenas em sua mente. Às vezes, ele se sentia culpado por ter esses pensamentos. Mas era exatamente essa mistura de culpa e excitação que o deixava ainda mais empolgado. Ele se entregava por completo à sua luxúria, sem medo ou vergonha. E assim, em apenas cinco minutos, Julio chegava ao ápice do prazer. Sua respiração ofegante, seu corpo suado e seu pênis pulsando indicavam que ele havia atingido o orgasmo mais uma vez. Mas a diversão não acabava aí. Ele pegava papel toalha para se limpar e, com um sorriso de satisfação, se recomponha e voltava para sua mesa como se nada tivesse acontecido. Para Julio, aquela era uma forma de se libertar das amarras da sociedade e de suas próprias limitações. Ele era um homem livre para se tocar e realizar todas as suas fantasias mais perversas e depravadas. E assim, a cada dia, ele repetia seu ritual, sempre descobrindo novas formas de se dar prazer. Aquilo se tornou um hábito tão enraizado que ele mal conseguia se controlar quando se deparava com uma mulher atraente em sua frente. Masturbar-se e ejacular em apenas cinco minutos já não era suficiente. Julio queria mais, sempre mais. Ele se tornou um indivíduo insaciável, sempre em busca de novas formas de se satisfazer. Para ele, o prazer era um vício que só poderia ser saciado de uma forma: se entregando completamente ao seu corpo e à sua mente. E isso, ninguém poderia mudar.