Cinco e sete segundos quentes.

Era uma noite quente de verão, o suor escorria pelo meu corpo enquanto eu observava ela dançar na pista de dança. Seu vestido curto revelava suas pernas torneadas e seus seios volumosos se moviam de forma hipnotizante. Eu já estava de olho nela desde que entrei no bar, mas ainda não tinha tomado coragem para chegar perto. Fiquei ali, parado no balcão, bebendo uma cerveja e admirando aquela deusa do sexo. Até que finalmente ela se aproximou, me lançando um olhar sedutor e sorrindo. - Oi, meu nome é Rafaela. E o seu? - ela disse, colocando uma mecha do seu cabelo loiro para trás da orelha. Não perdi tempo e me apresentei, a pegada já estava feita. Rafaela me puxou para a pista de dança e começamos a nos esfregar ao som da música alta. Eu não conseguia tirar os olhos do seu decote, queria aquela mulher ali mesmo, sem pensar em mais nada. Depois de alguns minutos dançando, ela me beijou com vontade e eu soube que era o momento de agir. Peguei sua mão e a levei para o banheiro, mal conseguíamos nos conter de tanta excitação. Chegando lá, ela me encostou contra a parede e começou a beijar meu pescoço, enquanto suas mãos já desabotoavam minha calça. Não conseguia acreditar na sorte que tinha tido, essa mulher era fogo puro. Levantei seu vestido e vi que ela não estava usando calcinha, aquela imagem me deixou ainda mais louco. A penetrei ali mesmo, eram cinco e sete segundos quentes e intensos, sem nenhuma preocupação se alguém poderia entrar no banheiro a qualquer momento. Suas unhas arranhavam minhas costas e eu mordia seu pescoço, nossos corpos suados se chocavam a cada investida. Ela gemia alto e me chamava de gostoso, era a música mais excitante que eu já tinha escutado. Não demorou muito para chegarmos ao êxtase juntos, ela gritou meu nome enquanto eu sentia seu corpo estremecer em meus braços. Nos recompomos e voltamos para a pista de dança como se nada tivesse acontecido, mas sabíamos que aqueles cinco e sete segundos seriam um segredo compartilhado entre nós. Depois disso, passamos a noite juntos. Bebemos, dançamos e transamos mais algumas vezes, em lugares diferentes daquele bar. Eu já não conseguia pensar em mais nada além daquele corpo perfeito e daqueles gemidos que me enlouqueciam. E assim continuamos, nos encontrando sempre que podíamos. Até que um dia, ela simplesmente sumiu. Procurei por ela em todos os lugares que costumávamos ir, mas nunca mais a encontrei. Fiquei com uma saudade louca daquela noite quente de verão, daquela mulher que me dominou com sua sedução e seus desejos incontroláveis. E até hoje, sempre que entro em um bar, olho ao redor procurando por ela, esperando reviver aqueles cinco e sete segundos que serão para sempre marcados em minha memória como uma das melhores transas da minha vida.