Setenta e oito segundos deliciosos.

Era mais uma noite de sexta-feira no bar da esquina, aquele lugar que vocês já sabem... Onde a cerveja é gelada, a música é boa e as pessoas não são tão certinhas. Estava lá sentada no balcão, com meu vestido curto e decotado, exibindo as minhas coxas grossas e o meu decote avantajado, tudo isso com um único objetivo, dar aquele rolezinho gostoso com alguém. E não demorou muito, logo ele apareceu. Alto, musculoso, com uma barba por fazer que me deixava louca e um sorriso maroto que me deixava molhada na hora. Cumprimentou com um beijo no rosto e já foi logo pedindo uma bebida, sabia que com ele ia ser uma noite cheia de cerveja e putaria. E assim foi. Bebemos uns copos, conversamos uns papos furados e logo já estávamos com as línguas se entrelaçando e nossas mãos desbravando os corpos um do outro. Fomos para o carro, nem precisávamos ir tão longe, aquele beco escuro ali já seria o suficiente para realizarmos todas as nossas fantasias sujas, aliás, quem precisa de motel quando se tem um beco sujo e um homem gostoso como ele? Descemos do carro no maior tesão e logo estávamos se agarrando feito dois animais famintos. As mãos dele não tinham pudor algum, apalpavam meus peitos, desciam pelo meu corpo e sem esperar ele colocou a mão dentro da minha calcinha, sentindo toda a minha excitação. Me segurou com força e me jogou contra a parede, me beijando com tanta vontade que sentia minha língua machucar no teto da boca. Meu vestido já estava no chão e eu só com a calcinha fio dental preta, daquelas que ficam cravadas na bunda e enlouquecem qualquer homem. Ele já estava sem camisa, mostrando aquele tanquinho perfeito e sua calça jeans marcando o volume do seu pau, que estava duro e latejando por mim. Ele se ajoelhou e começou a chupar meus peitos, enquanto suas mãos seguravam minha bunda com força, apertando e dando tapas que me deixavam mais excitada ainda. Não aguentei, puxei ele pelo cabelo e o joguei no chão, subindo em cima dele como uma gata no cio. Tirei sua calça, aquela com botões que sempre quebram na hora do sexo, e pude sentir o gosto do seu pau na minha boca, ele gemia e me chamava de puta, aquelas palavras sujas me deixavam cada vez mais molhada e louca para que ele me possuísse. Em segundos ele me virou novamente, colocou sua calça no chão e entrou com tudo na minha buceta, seu pau entrava e saia com brutalidade, me deixando tão arrombada que gemia até não poder mais. A cada estocada ele dizia que me queria inteira, que queria me foder forte e eu rebolava feito louca, me entregando completamente para ele. E assim ficamos, ali no meio do beco, em pé, sentados, trocando de posição, experimentando cada cantinho do corpo um do outro, sem se importar com mais nada. Só importava o prazer, a sacanagem, a vontade de se entregar e gozar loucamente. E foi assim, em setenta e oito segundos deliciosos que nos esquecemos de todo o resto e nos entregamos ao prazer puro e sujo, sem limites e sem regras. Aquele beco escuro nunca mais seria o mesmo depois daquela noite, e eu, bem, eu nunca mais esqueceria aquele homem delicioso que me fez esquecer até mesmo o meu próprio nome.