Bunda gorda 62 segundos

"Ahh, meu Deus, olha aquele rabo gigante! Não, espera, não olha, disfarça, senão ela vai perceber que estamos babando por aquela bunda gorda maravilhosa!" Era impossível não notar aquele monumento de carne balançando em câmera lenta pelo calçadão. Eu e meu parceiro de crime, o Jaca, estávamos ali apenas para fazer um trabalho, mas não resistimos em parar por alguns segundos para apreciar a visão celestial. "Precisamos manter o foco, Jaca. Estamos aqui para roubar a casa do velho maluco, lembra?" Falei tentando me concentrar na missão. "É, é verdade, mas cara, essa bunda é tão grande que dá até pra perder o rumo do assalto... Pensei até em roubar um pedaço pra mim como recompensa." Jaca brincou, soltando uma risada malandra. Ri junto com ele, sabendo que era apenas uma brincadeira para aliviar a tensão do momento. Nossa dupla era especializada em roubos de alta periculosidade, e esse era mais um dos nossos grandes desafios. Jaca era conhecido pelo seu apelido por ser um cara grandão e forte, mas sua fama na verdade vinha da sua habilidade em arrombar qualquer tipo de fechadura, ele tinha o dedo de ouro. Eu, por outro lado, era conhecido por ser o melhor em planejamento de assaltos, sempre encontrando as melhores rotas de fuga e deixando os alvos sem nenhuma pista. Entramos na casa sem muita dificuldade, como esperado, e começamos a vasculhar tudo em busca de objetos de valor. Fomos tão bem sucedidos que até nos esquecemos da bendita bunda gorda lá fora. Até que, ao sairmos da casa, nos deparamos com a visão mais espetacular de todas. A dona daquele traseiro divino estava de costas para nós, usando apenas um biquíni mínimo. O Jaca quase caiu de joelhos com a visão, e eu não pude evitar de ficar paralisado, com a boca semiaberta. "Vamos, vamos, temos que sair daqui!" Jaca me cutucou, tentando me tirar do transe. "Ah, merda, tem razão." Balbuciei, retomando a concentração. Fomos nos afastando devagar, ainda admirando aquela bunda oscilando com cada passo da mulher. Mas, para nossa surpresa, ela se virou de repente e nos encarou com um olhar ameaçador. "Malditos ladrões! O que vocês estão fazendo na minha casa?" Ela gritou, correndo em nossa direção. Instintivamente, Jaca e eu começamos a fugir, correndo pelas ruas com a mulher atrás de nós, gritando e ameaçando nos espancar. Foi uma das cenas mais engraçadas e hilárias da minha vida, dois ladrões sendo perseguidos por uma dona de casa enfurecida e, ainda por cima, com uma bunda gorda que balançava descontroladamente. Depois de mais ou menos 62 segundos, finalmente conseguimos nos livrar daquela fúria e nos esconder em um beco. Nos olhamos, ofegantes e com lágrimas nos olhos de tanto rir. "Essa foi por pouco, mas pelo menos conseguimos sair com alguns trocados." Jaca disse, mostrando a carteira que havia roubado da mulher. "É, mas o melhor troféu desse assalto vai ser a lembrança dessa bunda gorda caçando a gente." Eu disse, ainda gargalhando da situação. Realmente, aquele foi um assalto inesquecível, não pelo dinheiro, mas pela experiência única de sermos perseguidos por uma bunda gorda em câmera lenta. E, a partir daquele dia, todo assalto que fazíamos, sempre lembrávamos da cena e caíamos na risada. É, nada melhor que uma bunda gorda para alegrar uma vida de crimes e aventuras.