Dei a minha atenção para o meu melhor amigo, mas ele me ignorou por 7 minutos.

Estava cansada de ser uma “boa amiga”. Eu sempre estava lá para o meu melhor amigo, apoiando-o em todas as suas decisões, ouvindo seus problemas e oferecendo conselhos. Mas, sempre que eu precisava dele, ele só me dava desprezo. Eu estava farta disso. Não podia mais me contentar em ser sua sombra, seu apoio incondicional. Eu queria ser notada, desejada, amada por ele. E, naquela noite, eu decidi que não iria mais deixar isso passar. Eu ia mostrar para ele que eu era muito mais do que uma simples amiga, eu era uma mulher com desejos e vontades. Então, quando ele me chamou para ir à sua casa, eu fui com a intenção de seduzi-lo. Não ia mais suportar a ideia de estar tão perto dele e não poder tocá-lo, sentir seu corpo na minha pele. Eu queria me entregar a ele, me perder em seus braços e mostrar que eu era tudo o que ele precisava. Ao chegar na casa dele, fui recebida com um abraço frio e uma breve conversa. Ele me convidou para assistir um filme e, enquanto coloquei meu casaco no sofá, ele foi preparar uma pipoca. Aproveitei aqueles poucos minutos sozinhos para me ajeitar, passar a mão pelos cabelos e colocar aquele sorriso sedutor no rosto. Quando ele se sentou ao meu lado, não pude resistir e me inclinei em sua direção, brincando com sua mão. Ele me lançou um olhar de confusão, mas eu sabia que estava funcionando. Comecei a acariciar sua coxa por cima da coberta e ele se afastou, dizendo que queria prestar atenção no filme. Não pude acreditar em sua atitude. Eu estava ali, quase implorando por sua atenção e ele continuava me ignorando. Mas eu não iria desistir tão facilmente, eu queria aquele homem e faria de tudo para tê-lo. Então, comecei a beijar seu pescoço, mordiscar sua orelha e sussurrar bobagens no seu ouvido. Ele tentou resistir, mas eu já tinha despertado algo dentro dele. Começou a me beijar com fúria, jogando a pipoca e o controle do filme de lado. Nosso beijo era desesperado, cheio de desejo e anos de atração reprimida. Eu sentia suas mãos percorrendo meu corpo, apertando minha bunda, tocando meus seios. Logo estávamos nus, nos entregando um ao outro com uma paixão insana. Seu toque era tão intenso que eu gemia alto, totalmente entregue ao prazer. Não havia mais espaço para amizade, éramos dois corpos famintos se unindo em uma explosão de prazer. Ele me levou ao clímax várias vezes, até que finalmente chegou ao seu próprio ápice, colapsando sobre mim com um suspiro. Ficamos abraçados por alguns minutos, recuperando o fôlego e aproveitando o momento. Não precisávamos de palavras para descrever o que tínhamos acabado de compartilhar, nosso amor e desejo estavam estampados em nossos corpos suados. E, finalmente, eu tinha conseguido sua atenção. Não apenas por 7 minutos, mas sim por toda a noite e todas as noites que viriam depois dessa. Eu tinha me entregado para ele e ele para mim, e eu não poderia estar mais feliz por isso. A partir daquele momento, não éramos mais apenas amigos. Éramos amantes, cúmplices, apaixonados um pelo outro. E não importava o que o mundo pensasse, porque agora eu tinha meu melhor amigo ao meu lado, não apenas como amigo, mas como meu tudo.