Fofocas e bobagens por três minutos.

Era mais um dia de trabalho entediante na redação da revista de fofocas mais famosa do país. Eu, uma jornalista que sonhava em ter uma carreira séria e respeitada, me encontrava imersa em uma atmosfera fútil e superficial. Sentada em frente ao meu computador, fingindo estar ocupada com alguma matéria sobre celebridades, meus pensamentos eram tomados por um misto de desânimo e desgosto. Mas tudo isso mudou quando ele entrou pela porta da redação. João era o novo repórter que havia sido contratado pela revista. Com seus olhos verdes e sorriso sedutor, ele tinha todas as características de um galã de cinema. Mas o que mais me chamou a atenção foi sua personalidade despreocupada e linguagem vulgar. Por mais que eu tentasse resistir, não consegui evitar sentir atração por ele. Ficamos amigos rapidamente e, em pouco tempo, acabamos nos envolvendo. Seu jeito desbocado e pegada forte me enlouqueciam. Os encontros secretos em lugares improváveis eram ainda mais excitantes do que os boatos que eu escrevia para a revista. Enquanto todos na redação acreditavam que eu era a jornalista exemplar, eu me satisfazia com as aventuras eróticas que vivia com João. Sempre que podíamos, aproveitávamos o horário de almoço para nos encontrar em um hotel próximo à redação. Não havia tempo para romantismos e preliminares, era sexo puro e duro na sua forma mais crua. Nosso relacionamento era baseado em química e uma atração física inegável. Mas uma coisa nos unia ainda mais: nossa paixão por investigar a vida dos famosos e descobrir todos os seus segredos mais obscuros. Foi em uma dessas investigações que descobrimos um escândalo envolvendo uma atriz renomada e seu amante casado. Rapidamente, escrevemos a matéria e a enviamos para o editor-chefe. Mas, para nossa surpresa, ele nos pediu mais detalhes e provas concretas antes de publicar. Decidimos, então, nos infiltrar na festa de aniversário da atriz em busca de mais informações. Com nossas câmeras escondidas e disfarces, entramos na festa. Enquanto eu tentava me misturar entre os convidados e conseguir informações, João seduzia a própria atriz para arrancar confissões dela. No final da noite, voltamos para a redação com o material mais suculento que já tínhamos conseguido. Era a prova concreta que precisávamos para garantir a publicação da matéria. Mas antes de entregá-la ao editor, decidimos comemorar nosso sucesso com uma noite de sexo selvagem na sala de reuniões da revista. Era a nossa forma de celebrar juntos nossa paixão por jornalismo investigativo e prazer carnal. A matéria foi um sucesso e mais uma vez nossa revista teve a capa mais polêmica do mês. Mas o que ninguém sabia era que por trás daquelas páginas recheadas de fofocas, havia um amor obsceno e ardente que alimentava esses escândalos. E tudo isso graças a três minutos de fofocas e bobagens que se tornaram o combustível para o nosso desejo incontrolável.