Idiotices em 43 segundos

Foi uma noite como tantas outras, as luzes da cidade brilhando no horizonte enquanto eu caminhava pelas ruas vazias. Meu nome é Maria, uma garota de programa de 23 anos, com um corpo escultural e uma boca que sabia bem como fazê-los gozar em questão de segundos. Enquanto eu caminhava, meus pensamentos voavam. Eu estava cansada dessa vida de merda, sempre dando prazer aos outros enquanto eu me sentia vazia por dentro. Mas, porra, precisava do dinheiro. E, nessa cidade de idiota, era o que eu sabia fazer de melhor. Foi então que avistei um cara alto, com uma jaqueta de couro e um sorriso de cafajeste no rosto. Ele se chamava John, um daqueles caras que gostava de se achar o fodão, mas não passava de um imbecil qualquer. Eu sabia disso desde o momento em que ele me chamou com aquele tom de voz arrogante. - Ei, gata, vem cá me dar um trato – disse ele, com um cigarro pendurado no canto da boca e um olhar malicioso. Eu poderia ter ignorado, mas, por algum motivo, aquilo me excitou. Talvez fosse a raiva que eu sentia de todos esses idiotas, ou talvez fosse apenas o tédio. Mas, naquele momento, eu queria me sentir viva, mesmo que fosse por apenas 43 segundos. Então, eu o segui até um beco escuro, onde ele me prensou contra a parede e me beijou com força. Eu retribuí, faminta. John não era o cara mais bonito que eu já tinha visto, mas seu beijo era quente e sua língua sabia exatamente onde tocar. - Você tem um lugar pra gente ir? – perguntou ele, ofegante. Eu sorri e o puxei pelo braço, levando-o até o meu apartamento. No caminho, minhas mãos exploravam seu corpo, sentindo a rigidez de sua ereção sob a calça. Eu queria aquele pau dentro de mim, me dando o prazer que eu tanto ansiava. Ao chegarmos, nem esperamos a porta fechar para nos jogarmos na cama. John arrancou minha roupa e eu fiz o mesmo com a dele, revelando um corpo musculoso e tatuado. Eu me ajoelhei e comecei a chupá-lo com força, ouvindo seus gemidos enlouquecidos. Ele sabia o que estava fazendo, segurando minha cabeça e ditando o ritmo. Cansada de apenas chupar, eu me levantei e o empurrei na cama. Subi em cima dele, guiando seu pau para a minha buceta ansiosa. Ele entrou com facilidade, e eu comecei a cavalgá-lo com vontade, sentindo cada centímetro de seu pau dentro de mim. John me segurava firmemente pela cintura, gemendo e me chamando de gostosa. Eu estava a ponto de gozar quando John me jogou na cama, ficando por cima de mim. Ele continuou metendo com força, enquanto eu arranhava suas costas e gemia como uma louca. E, então, gozamos juntos, em uma explosão de prazer que durou apenas 43 segundos. Quando a respiração voltou ao normal, John caiu ao meu lado e acendeu um cigarro. Eu o olhei, sentindo um misto de satisfação e frustração. Eu sabia que aquilo não significava nada, que era apenas mais uma foda casual em meio a uma vida de idiotices. Mas, por alguns segundos, eu me permiti sonhar que poderia ser algo mais. No fundo, eu sabia que nunca seria. E, então, eu me levantei e pedi para ele ir embora. John riu, me chamando de maluca, mas saiu sem fazer perguntas. E eu fiquei ali, nua, sentindo mais uma vez o vazio que aquela cidade e aqueles idiotas sempre me traziam. Mas, por alguns segundos, eu me deixei levar pelo prazer e esqueci que a vida é uma grande e insana idiotice.