Mendigo com a morena por 44 segundos.

Era uma noite fria e chuvosa, típica de um inverno rigoroso. Eu, Márcio, um sujeito comum e trabalhador, estava indo para casa após um longo dia de trabalho. Ao passar por um beco escuro, avistei uma morena incrivelmente bela, vestida em trapos e com um olhar perdido. Ela era diferente daquelas mulheres que eu costumava ver nos meus caminhos diários. Seu rosto era marcado pelos traços duros da vida nas ruas, mas seu corpo, mesmo coberto por roupas surradas, tinha curvas irresistíveis. Minha mente foi invadida por pensamentos impuros, me fazendo desejar aquela mulher desconhecida. Sem pensar duas vezes, me aproximei dela e perguntei se precisava de ajuda. Seus olhos brilharam, mas não por ver um possível salvador, e sim por ter encontrado uma presa fácil. Ela me olhou de cima a baixo, como se estivesse me avaliando, e com um sorriso malicioso aceitou minha oferta. Sem trocar nenhuma palavra, seguimos juntos para um motel próximo. O dinheiro do meu trabalho honesto poderia ter sido gasto em uma noite romântica com minha esposa, mas ao invés disso, eu optei por saciar meus desejos carnais com aquela desconhecida. Assim que entramos no quarto, ela já veio me agarrando com uma força que jamais imaginei vir de uma mulher tão franzina. Seus beijos eram famintos e suas mãos percorriam meu corpo com urgência. Sem pensar nos riscos e sem me importar com os julgamentos da sociedade, me deixei levar pelo calor do momento. Arranquei suas roupas com pressa e vi seu corpo nu pela primeira vez. Suas curvas eram ainda mais tentadoras e me excitavam de uma maneira incontrolável. Senti-me enlouquecido pelo desejo e com uma sede insaciável pelo prazer. Posicionando-se de quatro na cama, ela me ofereceu seu corpo de uma forma tão devassa que eu não poderia resistir. Sem perda de tempo, adentrei seu sexo com força e vigor, fazendo-a gemer e se contorcer de prazer. Sua vulgaridade me excitava ainda mais e eu a puxava pelos cabelos, estimulando-a a gemer e gritar mais alto. Nosso ato de luxúria e selvageria durou apenas 44 segundos, mas foram suficientes para ambos atingirmos o ápice do prazer. Suados e ofegantes, deitamos lado a lado, sem trocar nenhuma palavra. O silêncio que pairava entre nós era perturbador, mas era como se entendêssemos que aquela foi apenas uma noite passageira, sem cobranças ou compromissos. Enquanto eu me vestia e me preparava para partir, ouvi-a dizer com uma voz rouca e sensual: - Valeu pelos 44 segundos, Márcio. Você foi um bom cliente. Fui embora com um misto de culpa e satisfação, me perguntando se aquela morena era uma prostituta ou apenas uma mulher desesperada por dinheiro. Mas, no final, nada disso importava. Eu estava satisfeito e, por 44 segundos, me senti vivo e desejado. A partir daquele dia, passei a olhar com outros olhos para os mendigos que encontrava pelo caminho. Quem diria que em um beco escuro eu encontraria a realização de um desejo obscuro? E que, por 44 segundos, eu viveria a aventura mais erótica e proibida da minha vida.